
Sou uma fã assumida de literatura. Adoro ler. Confesso que
não sou fã de todos os géneros e que o romance- aquele cliché- é o meu
preferido.
"Mil vezes adeus" é o livro mais recente do John
Green. Sei que toda a gente ficou deliciada com a culpa das estrelas, eu
também, mas não cheguei a ler nenhum livro deste autor. A curiosidade era
gigante pela fama do mesmo e pelo sucesso tanto dos livros como das histórias
que passaram para o grande ecrã.
O livro fala sobre uma jovem, Aza, " que investiga o
enigmático desaparecimento do bilionário Russell Pickett. Mas estão em jogo uma
recompensa de cem mil dólares e a vontade da sua melhor amiga Daisy, que se
sente fascinada pelo mistério. Juntas, irão transpor a distância (tão curta, e
no entanto tão vasta) que as separa de Davis, o filho do desaparecido." No
entanto, Aza luta diariamente com as suas penosas e asfixiantes «espirais de
pensamentos», nomeadamente com uma obsessão que tem de apanhar qualquer tipo de
bactéria. Green conta " com dolorosa intensidade, a história de Aza, numa
tentativa de partilhar connosco os dramas da doença que o afeta desde a
infância. O resultado é um romance brilhante sobre o amor, a resiliência, e o
poder da amizade."
Fiquei desiludida com o livro. Até hoje acho que houve
qualquer coisa que não entendi na história ou simplesmente estava á espera de
mais, dado o historial do autor, e não superou as expetativas. Sem querer dar
spoiler, acho que a história não "desenvolveu", girou sempre um pouco
à volta do mesmo.
No entanto, para quem gosta do autor, é sempre uma boa
história e a escrita brilhante de Jonh Green está presente.
"O amor não é uma tragédia ou um fracasso, mas uma dádiva"









